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HASARD Grande Fpolis

HASARD EM BIGUAÇU E SÃO JOSÉ! O ERRO apresenta HASARD em Biguaçu e São José nos dias 10, 11 e 13 de setembro nos arredores da praça Nereu Ramos e em uma quadra no Kobrasol!

HASARD na Grande Florianópolis
ERRO Grupo se apresenta em Biguaçu e São José

Após temporada em Porto Alegre, o ERRO Grupo volta a apresentar a peça HASARD em Santa Catarina. As próximas experiências serão na Grande Florianópolis em Biguaçu e São José. HASARD é o último trabalho montado pelo grupo, que tem 11 anos dedicados à pesquisa e encenação voltadas para a intervenção urbana. A montagem faz parte da segunda etapa do projeto Manutenção do ERRO, contemplado pelo edital do Petrobras Cultural.

A montagem acontece em ruas localizadas nos centros das duas cidades ocupando todo um quarteirão com a peça de teatro que se desmembra simultaneamente em partes. Em Biguaçu, HASARD ocorrerá nos dias 10 e 11 de setembro, nos arredores da Praça Nereu Ramos, a partir das 15h15. Em São José, o ERRO ocupará as ruas entre o calçadão do Kobrasol e a Praça Eugênio R. Koerich no dia 13 de setembro, às 19h.

Como peça se inicia ao mesmo tempo em quatro pontos diferentes das cidades onde é apresentada, o espectador precisa fazer a escolha da rua onde vai começar a acompanhar as ações. HASARD pode ser percorrido de forma aleatória ou através do labirinto proposto pelo ERRO, como explica o diretor, Pedro Bennaton: “A dramaturgia de HASARD não só é fragmentada como se propõe fragmentar, dividir o público, é o primeiro trabalho no qual dividimos as pessoas em múltiplos espaços de forma tão radical”.

Em HASARD, o jogo é sempre provocante, sedutor para quem joga e para quem o pensa. Roger Caillois, teórico do jogo, estabeleceu categorias claras que dão conta das modalidades do ato de jogar. Essas categorias estão representadas em HASARD na forma de quatro situações simultâneas em quatro ruas diferentes de um quarteirão. A competição (agon), a encenação ou simulacro (mimicry), o azar (alea) e a vertigem (ilinx), podem combinar-se em face da complexidade do jogo.

Assim como outros trabalhos do ERRO, HASARD busca um aprofundamento na relação de controle exercida pelo mercado. A montagem questiona se somos jogares na “roda do capitalismo” ou se somos apenas “peões” no jogo diário vivido pela população. Afinal, quem dá as cartas? É possível ter azar ou sorte ou tudo não passa de um jogo de cartas marcadas? A peça não responde essas perguntas, mas o intuito é que as ações gerem no espectador uma experiência reflexiva e participativa.

Porém, não são apenas os rumos das situações que são embaralhados: em HASARD os textos dos atores variam conforme cada apresentação. Um baralho é usado em cena e, dependendo das cartas, o texto da peça se transforma. O público não precisa devolver as cartas que recebem durante o jogo. “Temos relatos de pessoas que, após a peça, encontraram uma dessas tantas cartas e tiveram outra leitura do que assistiram, ou mesmo daqueles que juntaram as cartas para unirem todas as peças do jogo”, relata Luana Raiter, atriz e dramaturga da peça.

Em setembro, além de Biguaçu e São José, HASARD volta a Florianópolis e finaliza suas temporadas em São Paulo entre os dias 25e 28 deste mês.

SERVIÇO
O QUÊ: Temporada da peça HASARD na Grande Florianópolis – Biguaçu e São José
ONDE e QUANDO: Biguaçu: 10 e 11 de setembro, nos arredores da Praça Nereu Ramos, às 15h15
São José: dia 13 de setembro, entre o calçadão do Kobrasol e a Praça Eugênio R. Koerich, às 19h.
QUANTO: Gratuito
CONTATOS: Assessoria de imprensa Juliana Bassetti: (48) 9911-9719, ERRO Grupo: (48) 8812-9097
INFORMAÇÕESwww.errogrupo.com.br, erro@errogrupo.com.br, @ERROGrupo

ORIGEM DO JOGO
Os Árabes tinham como passatempo “jogar ossos” (jogar dados) quando se espalharam pelas antigas províncias romanas. Eles chamavam seus cubinhos numerados de “azzahr”. Durante o comércio com os europeus na Idade Média, esse jogo de dados atravessou o Mediterrâneo e os Franceses deram o nome de “hasar” ou “hasard”. Durante as guerras intermináveis entre a França e Inglaterra nos séculos 13 e 14, os cavaleiros ingleses chamaram o jogo de “hazard” – o que significava tentar “a sorte ou o azar”.

SOBRE O ERRO GRUPO
O ERRO Grupo experimenta a arte como intervenção no cotidiano, usando os espaços públicos como território de ação. Com 11 anos dedicados ao teatro de rua, o ERRO pesquisa a união das linguagens artísticas, o performer e a diluição da arte no cotidiano. Por meio da interferência nos fluxos do dia a dia na cidade, na paisagem urbana e nos meios de comunicação, o grupo busca explorar o espaço urbano a partir de seus significados, ambientes, arquiteturas, discursos e a criação de possíveis situações entre o ator e as pessoas que circulam pelas ruas.

Em seu currículo, o ERRO Grupo conta com prêmios e a circulação de seu trabalho por mais de 60 cidades do Brasil, além de viagens internacionais em Austin (EUA); em Buenos Aires (ARG); e Bogotá (COL). Atualmente, o grupo através do PROGRAMA PETROBRAS CULTURAL tem seu trabalho continuado desde outubro de 2010 até esse ano. Nos últimos anos, o ERRO conquistou os seguintes prêmios: Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2009, Prêmio Elizabete Anderle de Estímulo a Cultura 2009, Prêmio Franklin Cascaes de Cultura 2008, Prêmio Interferências Urbanas 2008, Prêmio Myriam Muniz de Teatro Funarte/Petrobrás com Escaparate (2008), Enfim um Líder (2007) e Desvio (2006).

SOBRE O PROJETO MANUTENÇÃO DO ERRO
O ERRO Grupo, através do Programa Petrobras Cultural com o patrocínio da Petrobras, iniciou o projeto Manutenção do ERRO, em outubro de 2010 e o desenvolverá até novembro de 2012, nas cidades de Florianópolis e região, Porto Alegre e São Paulo. O objetivo do Petrobras Cultural é contemplar grupos de teatro dedicados à produção cênica contemporânea, com o patrocínio às ações continuadas de pesquisa, produção e difusão de seus trabalhos.

O projeto Manutenção do ERRO é dividido em duas etapas ao longo destes dois anos. Só em 2011, foram 33 apresentações na Grande Florianópolis com mostras do repertório do grupo, totalizando 25 mil espectadores, através das temporadas que o ERRO realizou dos espetáculos do repertório do grupo: Adelaide Fontana, Buzkashi, Escaparate, Desvio, Carga Viva, e Enfim um Líder, as oficinas Aberta ao ERRO, realizadas em 2010 e 2011, a oficina com o diretor argentino Emílio Garcia Wehbi, o intercâmbio artístico do ERRO com o Grupo Empreza/GO, assim como conversas com os profissionais convidados realizadas na sede do grupo e na Fundação Franklin Cascaes gratuitas e abertas ao público, e que se complementam nesse ano com as pesquisas e temporadas de HASARD, somando em 55 apresentações em dois anos e cinco oficinas formativas.

SOBRE O PETROBRAS CULTURAL
O Projeto Manutenção do ERRO é um dos projetos selecionados pelo Programa Petrobras Cultural que é destinado à seleção pública de projetos em 19 áreas culturais. Criado em 2003, o PPC baliza as ações de patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet em torno de uma política cultural de alcance social e de afirmação da identidade brasileira. http://www.hotsitespetrobras.com.br/ppc/.

HASARD
Ficha Técnica
Concepção e dramaturgia: Luana Raiter e Pedro Bennaton
Direção: Pedro Bennaton
Atores: Luana Raiter, Luiz Henrique Cudo, Michel Marques e Sarah Ferreira
Performers: Robison Soletti, Rodrigo Ramos, Dilmo Nunes, Robison Soletti e Crica Gadotti
Sonoplastia: Isaac Varzim
Técnicos de som e vídeo: Michel Marques, Rodrigo Ramos e Robison Soletti
Cenotécnica: Crica Gadotti
Contra-regra: Ângelo Giotto
Design-gráfico: Fabrício Faustin Rezende e Rafael Amaral
Baralho: Leandro Pitz
Textos baralho: Luana Raiter e Pedro Bennaton
Fotografia: Larissa Nowak, Ana Carolina Von Hertwig, Pedro Bennaton e Rafael Schlichting
Assessoria de imprensa: Juliana Bassetti
Web-designer: Henrique Palazzo – Estúdio Obra
Criação, arte, realização e produção: ERRO Grupo